Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. educ. méd ; 46(supl.1): e156, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407398

ABSTRACT

Resumo: Introdução: O curso de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vem pondo à prova o aquisição cumulativa cognitiva de seus alunos por meio do Teste de Progresso (TP) há mais de uma década, de modo a possibilitar a análise da utilidade do exame como estratégia de apoio a decisões pedagógicas e apontar principais ameaças à validade dele. Objetivo: Este estudo teve como objetivos oferecer a análise de validade do TP e explicitar as oportunidades de utilização do teste especialmente para a determinação de padrões de suficiência cognitiva para a progressão no curso e ao final deste, e a identificação de estudantes em risco. Método: Trata-se de estudo observacional retrospectivo de uma série histórica de sucessivos testes escritos realizados para analisar o acúmulo cognitivo no período de 2006 a 2016, totalizando 11 anos e seis turmas consecutivas. Em cada momento de medida (aplicação do teste), o estudo utilizou um modelo misto, em que a exposição (realização do teste) e o desfecho (escore do teste) foram avaliados no mesmo ponto de tempo, o que caracteriza um estudo transversal (cross-sectional) cujos resultados sucessivos originarão as curvas de crescimento cognitivo Resultado: Observou-se um acúmulo cognitivo em torno de 6 pontos percentuais a cada nova testagem. Os estudantes ao completarem o sexto ano obtiveram um acerto de cerca de 65,7% (± 9,1). A cada testagem, determinou-se um "efeito piso" para identificar alunos com rendimento abaixo da média, que em geral se situou em cerca de 1,5 DP abaixo da média da respectiva turma. Conclusão: O TP-Unicamp oferece dados confiáveis para apoiar importantes decisões pedagógicas, tais como identificação de alunos em risco acadêmico por baixa performance, critérios para progressão e desempenho cognitivo ao final do curso. Como confiabilidade sofre influência da amostragem, e o aumento do número de itens de cada teste e o aumento da frequência de testagem podem ser estratégias a serem tomadas para superar essas limitações.


Abstract: Introduction: The Medical School of the State University of Campinas (UNICAMP) has been testing the cumulative cognitive acquisition among its students through the Progress Test (PT) for over a decade, making it possible to analyze the utility of the test as a strategy to support pedagogical decisions and to point out the main threats to its validity. Objective: To provide an analysis of the validity of the PT, explaining opportunities for its use, especially in determining standards of cognitive sufficiency for progression, standards of cognitive sufficiency at the end of the course, and identification of students at risk. Method: Retrospective observational study of historical series of successive written tests performed to analyze cognitive accumulation, covering a period from 2006 to 2016, totaling 11 years and 6 consecutive classes. At each instance of measurement (test application), the study uses a mixed model where exposure (test performance) and outcome (test score) are evaluated at the same time point, characterizing a cross-sectional study, the successive results of which will generate the cognitive growth curves. Result: A cognitive accumulation of around 6 percentage points was observed with each new test. Students, upon completing the 6th year, scored around 65.7% (± 9.1). A "floor effect" was determined for each test to identify students with below-average performance, which in general was about 1.5 SD below the average of the respective class. Conclusion: TP-Unicamp offers reliable data to support important pedagogical decisions, such as the identification of students at academic risk for low performance, criteria for progression and cognitive performance at the end of the course. As reliability is influenced by sampling, increasing the number of items in each test and increasing the frequency of tests could represent strategies to overcome potential limitations.

2.
Rev. bras. educ. méd ; 44(4): e166, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137561

ABSTRACT

Abstract: Introduction: Assessment is a critical part of learning and validity is arguably its most important aspect. However, different views and beliefs led to a fragmented conception of the validity meaning, with an excessive focus on psychometric methods and scores, neglecting the consequences and utility of the test. The last decades witnessed the creation of a significant number of tests to assess different aspects of the medical profession formation, but researchers frequently limit their conclusions to the consistency of their measurements, without any further analysis on the educational and social impacts of the test. The objective of this work is to determine the predominant concept of validity in medical education assessment studies. Method: The authors conducted a bibliometric research of the literature about studies on the assessment of learning of medical students, to determine the prevalent concept of validity. The research covered a period from January 2001 to august 2019. The studies were classified in two categories based on their approach to validity: (1)" fragmented validity concept" and (2)" unified validity concept". To help with validity arguments, the studies were also classified based on Miller's framework for clinical assessment. Results: From an initial search resulting in 2823 studies, 716 studies were selected based on the eligibility criteria, and from the selected list, of which 693 (96,7%) were considered studies of the fragmented validity concept, which prioritized score results over an analysis of the test's utility, and only 23 studies (3,2%) were aligned with a unified view of validity, showing an explicit analysis of the consequences and utility of the test. Although the last decade witnessed a significant increase in the number of assessment studies, this increase was not followed by a significant change in the validity concept. Conclusions: This bibliometric analysis demonstrated that assessment studies in medical education still have a fragmented concept of validity, restricted to psychometric methods and scores. The vast majority of studies are not committed to the analysis about the utility and educational impact of an assessment policy. This restrictive view can lead to the waste of valuable time and resources related to assessment methods without significant educational consequences.


Resumo: Introdução: Avaliação é uma parte crítica da aprendizagem, e validade é sem dúvida seu aspecto mais importante. No entanto, diferentes visões e crenças levaram a uma concepção fragmentada do significado de validade, com um foco excessivo nos métodos psicométricos e escores, negligenciando a utilidade do teste. As últimas décadas testemunharam a criação de um número significativo de testes para avaliar diferentes aspectos da formação da profissão médica, mas os pesquisadores frequentemente limitam suas conclusões à consistência de suas medidas, sem nenhuma análise adicional sobre os impactos educacionais e sociais do teste. O objetivo deste trabalho é determinar o conceito predominante de validade nos estudos de avaliação em educação médica. Método: Foi realizada uma pesquisa bibliométrica da literatura de estudos sobre avaliação da aprendizagem de estudantes de Medicina para determinar o conceito prevalente de validade. A pesquisa abrangeu o período de janeiro de 2001 a agosto de 2019. Os estudos foram classificados em duas categorias: 1. "conceito de validade fragmentada" e 2. "conceito de validade unificada". Para ajudar nos argumentos de validade, os estudos também foram classificados com base na estrutura de Miller para avaliação clínica. Resultados: A partir de uma pesquisa inicial que resultou em 2.823 estudos, selecionaram-se 716 com base nos critérios de elegibilidade, e consideraram-se 693 (96,7%) estudos com conceito fragmentado de validade que priorizavam os resultados dos escores em detrimento de uma análise da utilidade do teste, e apenas 23 (3,2%) foram alinhados com uma visão unificada de validade, apresentando uma análise explícita das consequências e da utilidade do teste. Embora a última década tenha testemunhado um aumento expressivo de estudos sobre avaliação, esse crescimento não foi acompanhado por uma mudança significativa do conceito de validade. Conclusões: Esta análise bibliométrica demonstrou que os estudos sobre avaliação de aprendizagem em educação médica têm um conceito fragmentado de validade, limitados aos métodos psicométricos e escores. A grande maioria dos trabalhos não está comprometida com uma análise sobre a utilidade e o impacto educacional de uma política de avaliação. Essa visão restritiva pode levar à perda de tempo e recursos valiosos com métodos de avaliação sem consequências educacionais significativas.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL